Monday, July 16, 2007
A Cabala Revisitada IX
Política e a dança da vida
André Moshe Pereira, Pres. Koah
O Jogo político: todos nós jogamos o jogo seja o da vida ou da leitura, da fala ou da política. Não que estejamos sempre em eleições mas a nossa vida diária imprime-nos uma estrutura de jogo no qual estamos e vamos. Jogamos no jogo diário um papel de interrelação social e simbólica. Todos nós mãe e filha, pai e filho, irmão e irmã e trabalhadores e parceiros, homens de negócios e sindicalistas, investidores e consumidores, etc.
No âmbito familiar pais e filhos devem encontrar uma via para o compromisso e a comunicação. Por vezes as crianças podem comunicar com a mãe como um intermediário para relação com o pai. Ou vice-versa. Bem como o irmão faz coro com a irmã junto dos pais para obter satisfação no seu apoio para que possa realizar (ver) uma série da TV que lhe agrade. Estas manobras, diz-nos por exemplo Haddad, são exemplos políticos em casa para manter a casa em andamento. Cada membro da família necessita do outro para que as coisas funcionem. Cada membro tem uma especial influência em cada um dos outros. E cada membro tem qualquer coisa de especial que cada um quer do outro ou precisa.
Sempre se pode ganhar ou perder alguma coisa deste jogo. Mas a persistência é aqui uma qualidade exemplar. Um meio para o sucesso. No negócio podemos representar o mesmo tipo de jogo noutro âmbito. Ir a jogo com os outros ou respeitar as regras é essencial. Tomar e largar é a ordem comensurável do progresso neste mundo. Devem sempre recordar-se que a senhoridade e a senioridade é uma vantagem não despicienda. O patrão ainda é o patrão! Consegue entender as coisas assim? Todos os líderes verdadeiros como tais merecem o seu respeito como chefes do seu lugar de trabalho. Como os pais têm alguma coisa a dizer em casa esperamos que entenda que o patrão tem alguma coisa a dizer no trabalho. As pessoas sempre apreciam aqueles que demonstram respeito e cortesia para com eles.
Por vezes temos que tomar deliberações e decisões por parte de uns em desfavor de outros. É um acordo complicado! Tomar posição depois de ter avaliado bem a situação decidir-se em favor de a ou b significa que teve que se pensar bem com cuidado e tivemos que reflectir ou ajuizar por inteiro a situação da qual teremos que decidir. De forma a podermos rectificar a diferença de opinião que não pode facilmente ser resolvida, temos que reavaliar por inteiro a situação. Seria por vezes agradável concordar no presente momento e somente esperar e ver como a situação pudesse melhorar, por si. Simplesmente se queremos ter uma visão teleológica firme dos nossos propósitos quereremos ganhar a guerra e não uma simples batalha para obter de outra forma o Shalom Bayit: a paz na casa, no mundo. Por isso as situações políticas têm uma especial presença na nossa vida diária. Somos um animal político com as conotações aristotélicas que isto possa ter. As formas de compreensão e entendimento e compromisso são sempre para nós uma vantagem. Aprender a ser diplomático com os outros não é muito diferente com que se passa na vida política real. Qualidades que são precisas: paciência, tempo e motivação de forma a ser bem sucedido na sua vida. A chave é ser justo, tratar sempre as pessoas com respeito e comprometeres-te a alcançar o que sentes como vontade própria.
O segredo para o jogo político é como aprender a jogá-lo! Há regras? Tratar de ser sempre diplomático nos nossos caminhos e assim sempre teremos o retorno.
A dança e o nascimento: Mitch Albom em Terça-feira com o meu professor, numa passagem desse texto que Amigo nobre me fez chegar, para mim deliciosa logo a página 17 nos diz: “o meu velho professor sempre tinha sido bailarino. Não lhe importava com que música. O Rock n’ Roll, o Jazz de grandes orquestras, o Blues, tudo o encantava, cerrava os olhos e, com um sorriso beatífico, começava a mover-se seguindo o seu próprio sentido do ritmo: nem sempre era bonito o seu bailado. Porém por outro lado não se importava de bailar com um par. Morrie bailava sozinho”. E você o que o faz vibrar mais que tudo e para além de todos?
Será que está a avaliar a sua vida, de forma única, como o faz a Diana Eljarrat no capítulo da paz interior: Blessed are You G-d, King of the universe, for not having made me a woman. Blessed are You, Hashem, our G-d King of the Universe, for having made me according to His will: — se o homem foi criado do pó, argumenta Diana, a mulher da Alma espiritual. De todas as formas a mulher está mais próxima da perfeição de D’us que o homem e como o poder criador de D’us para criar uma nova vida, em parte o tem, sozinha, gerando o nascimento e dando vida a um novo ser humano…e é a mulher e não o homem que pode alimentar o filho por si mesma.
André Moshe Pereira, Pres. Koah
O Jogo político: todos nós jogamos o jogo seja o da vida ou da leitura, da fala ou da política. Não que estejamos sempre em eleições mas a nossa vida diária imprime-nos uma estrutura de jogo no qual estamos e vamos. Jogamos no jogo diário um papel de interrelação social e simbólica. Todos nós mãe e filha, pai e filho, irmão e irmã e trabalhadores e parceiros, homens de negócios e sindicalistas, investidores e consumidores, etc.
No âmbito familiar pais e filhos devem encontrar uma via para o compromisso e a comunicação. Por vezes as crianças podem comunicar com a mãe como um intermediário para relação com o pai. Ou vice-versa. Bem como o irmão faz coro com a irmã junto dos pais para obter satisfação no seu apoio para que possa realizar (ver) uma série da TV que lhe agrade. Estas manobras, diz-nos por exemplo Haddad, são exemplos políticos em casa para manter a casa em andamento. Cada membro da família necessita do outro para que as coisas funcionem. Cada membro tem uma especial influência em cada um dos outros. E cada membro tem qualquer coisa de especial que cada um quer do outro ou precisa.
Sempre se pode ganhar ou perder alguma coisa deste jogo. Mas a persistência é aqui uma qualidade exemplar. Um meio para o sucesso. No negócio podemos representar o mesmo tipo de jogo noutro âmbito. Ir a jogo com os outros ou respeitar as regras é essencial. Tomar e largar é a ordem comensurável do progresso neste mundo. Devem sempre recordar-se que a senhoridade e a senioridade é uma vantagem não despicienda. O patrão ainda é o patrão! Consegue entender as coisas assim? Todos os líderes verdadeiros como tais merecem o seu respeito como chefes do seu lugar de trabalho. Como os pais têm alguma coisa a dizer em casa esperamos que entenda que o patrão tem alguma coisa a dizer no trabalho. As pessoas sempre apreciam aqueles que demonstram respeito e cortesia para com eles.
Por vezes temos que tomar deliberações e decisões por parte de uns em desfavor de outros. É um acordo complicado! Tomar posição depois de ter avaliado bem a situação decidir-se em favor de a ou b significa que teve que se pensar bem com cuidado e tivemos que reflectir ou ajuizar por inteiro a situação da qual teremos que decidir. De forma a podermos rectificar a diferença de opinião que não pode facilmente ser resolvida, temos que reavaliar por inteiro a situação. Seria por vezes agradável concordar no presente momento e somente esperar e ver como a situação pudesse melhorar, por si. Simplesmente se queremos ter uma visão teleológica firme dos nossos propósitos quereremos ganhar a guerra e não uma simples batalha para obter de outra forma o Shalom Bayit: a paz na casa, no mundo. Por isso as situações políticas têm uma especial presença na nossa vida diária. Somos um animal político com as conotações aristotélicas que isto possa ter. As formas de compreensão e entendimento e compromisso são sempre para nós uma vantagem. Aprender a ser diplomático com os outros não é muito diferente com que se passa na vida política real. Qualidades que são precisas: paciência, tempo e motivação de forma a ser bem sucedido na sua vida. A chave é ser justo, tratar sempre as pessoas com respeito e comprometeres-te a alcançar o que sentes como vontade própria.
O segredo para o jogo político é como aprender a jogá-lo! Há regras? Tratar de ser sempre diplomático nos nossos caminhos e assim sempre teremos o retorno.
A dança e o nascimento: Mitch Albom em Terça-feira com o meu professor, numa passagem desse texto que Amigo nobre me fez chegar, para mim deliciosa logo a página 17 nos diz: “o meu velho professor sempre tinha sido bailarino. Não lhe importava com que música. O Rock n’ Roll, o Jazz de grandes orquestras, o Blues, tudo o encantava, cerrava os olhos e, com um sorriso beatífico, começava a mover-se seguindo o seu próprio sentido do ritmo: nem sempre era bonito o seu bailado. Porém por outro lado não se importava de bailar com um par. Morrie bailava sozinho”. E você o que o faz vibrar mais que tudo e para além de todos?
Será que está a avaliar a sua vida, de forma única, como o faz a Diana Eljarrat no capítulo da paz interior: Blessed are You G-d, King of the universe, for not having made me a woman. Blessed are You, Hashem, our G-d King of the Universe, for having made me according to His will: — se o homem foi criado do pó, argumenta Diana, a mulher da Alma espiritual. De todas as formas a mulher está mais próxima da perfeição de D’us que o homem e como o poder criador de D’us para criar uma nova vida, em parte o tem, sozinha, gerando o nascimento e dando vida a um novo ser humano…e é a mulher e não o homem que pode alimentar o filho por si mesma.
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