Thursday, January 15, 2009

O Botequim do Miguel

Caro Miguel Portas,

O seu activismo Burguês causa perplexidade! Uma esquerda que só tem o nome para justificar uma posição em favor não dos mais necessitados mas dos criminosos que sem quartel, sem memória e sem respeito massacram diariamente as populações de Israel (Sderot em particular) junto à fronteira. Que sinal dos tempos. Depois de deixar passar tantas oportunidades para se manifestar pelo rigor da história. O massacre das muçulmanas pelos tribunais Jihadistas, a guerra na Georgia, o massacre em Mombay na Índia, os direitos humanos em quase toda África, mesmo na muçulmana, jihadista, também por outro lado e especialmente no Zimbabwe, a catatonia do Presidente Hugo Chavez no estertor do Castrismo, etc.

Dentro da faixa de Gaza circulam ou têm circulado potentes 4x4 de importação disparando metralhadoras para o ar, apregoando o extermínio de judeus de qualquer condição, com as suas cabeças adornadas com cintas com versículos corânicos em que convocam com um ódio sem fim à guerra santa para impor a religião de Maomé aos outros. A Europa que se cuide!

Os líderes palestinos em concreto, o Hamas recebem numerosas subvenções da União Europeia em muita maior medida que os autênticos refugiados que autenticamente o necessitam, para o investirem em armamento e na manutenção da sua actividade criminosa. Nos seus tempos livres os membros do Hamas dedicam-se a lançar mísseis sobre as cidades israelitas próximas em conivência com outros estados árabes vizinhos, que pretendem sem dissimulação a destruição do Estado de Israel (Medinat Israel).

Os palestinianos do Hamas, em particular, usam crianças na sua guerra de propaganda (isto não lhe merece reparos Sr. Miguel Portas?) e na sua guerra cobarde e absurda e insana. Usam as crianças, como documentos videográficos que são do conhecimento geral e particular demonstram, para contrabando de armas através de túneis subterrâneos e mandam-nos lançar pedras sem mais nem qualquer razão contra um exército regular que sem mais denominam de assassino e sem escrúpulos.

Quando nas suas batalhas com as IDF morrem meninos, como morrem em todas as guerras, saem para o mundo com uma forma de propaganda negra com os seus cadáveres para a frente das câmaras, especialmente dos jornalistas ávidos de matéria fácil de transmitir para todo o mundo. E logo se escuta: deixai de atacar o Hamas (ou a Faixa de Gaza – aqui é a questão malfadada da proporcionalidade que está em causa como se houvesse vitórias sem esmagamento estratégico do inimigo ou como se fossem possíveis meias-vitórias que logo os palestinos constituem em vitórias simbólicas). “Deixai que eles (o Hamas ou a Hizballah no Norte de Israel) continuem a matar!”: parece perceber-se na mente dos que advogam como Sr. Miguel Portas esta causa.

A guerra de Israel face ao Inimigo foi e continua a ser uma guerra defensiva. 60 Anos de guerras defensivas e não deixam de marcar a vida presente dum Israel de Glória e luz e a única democracia do Médio Oriente por mais que lhe custe admitir nas suas manifestações de compreensão metafísica e militantismo aparentemente incongruente com forças cuja origem é profundamente obscura e totalitária – essa é, bem sabemos, a face dos inimigos declarados de Israel ao nível dirigente: palestinos, egípcios, sírios, iraquianos, iranianos, jordanos e libaneses.

E por vezes de algum eurocrata português! Que aparenta consciência cívica!

Longa Vida a Israel e às IDF!

Andre Prera Verissimo, Líder Or Ahayim, docente universitário