Saturday, February 11, 2006

Judaísmo e natureza


O judaísmo sempre teve uma relação e preocupação muito forte com a natureza. Um exemplo dessa ligação é a festa de Tu b’Shevat, que acontece no décimo primeiro mês do calendário judaico, e costuma cair entre janeiro e fevereiro do calendário gregoriano. Em Israel, é a época onde as árvores começam a florescer. Conhecido com o Ano Novo das Árvores – Rosh Hashaná Lailanot – a data representa mais do que um simples dia da árvore. As árvores têm uma importância além de sua beleza e utilidade. Elas significam o crescimento, renovação e continuidade da vida.

Tu b’Shevat é uma das ocasiões em que se reafirma a conexão entre o povo de Israel e a Terra de Israel. Este é um dos principais temas do dia, simbolizado pelas profundas raízes de uma árvore. Este chag também diz respeito ao cultivo da terra (e alguns preceitos religiosos associados a isto) e à apreciação das dádivas da natureza. Ao longo dos anos, diversos costumes passaram a fazer parte desta festa. Um deles é comer 15 diferentes tipos de frutas em um seder, com quatro taças de vinho branco misturado com tinto em diferentes proporções.

As primeiras espécies de frutos que são comidas, que eram oferecidas no Templo, são: trigo, cevada, uvas, figo, romã, azeitona, ramo de palmeira e de tâmara. Além desses, outros podem ser comidos: amêndoas, castanhas, frutas cítricas, maças, pêras secas ou frescas. Tu b’Shevat e os ciclos da natureza ensinam uma lição importante: mesmo entre árvores da mesma espécie, nem todas desabrocham ao mesmo tempo. Cada uma tem seu ritmo. Depende do estágio de desenvolvimento individual e das condições do meio ambiente. Assim também são os seres humanos. Cada um desabrocha em um momento diferente da vida. Principalmente quando o assunto é felicidade. Cada indivíduo requer uma certa "temperatura externa" e "condições ambientais" específicas para despertar seu potencial de realização pessoal. Mas nada disso adiantará se cada um não regar sua árvore com amor, dedicação e empenho. Somente assim, o ser humano será capaz de suportar as mais fortes tempestades.

As primeiras espécies de frutos que são comidas, que eram oferecidas no Templo, são: trigo, cevada, uvas, figo, romã, azeitona, ramo de palmeira e de tâmara. Além desses, outros podem ser comidos: amêndoas, castanhas, frutas cítricas, maças, pêras secas ou frescas.

Tu b’Shevat e os ciclos da natureza ensinam uma lição importante: mesmo entre árvores da mesma espécie, nem todas desabrocham ao mesmo tempo. Cada uma tem seu ritmo. Depende do estágio de desenvolvimento individual e das condições do meio ambiente. Assim também são os seres humanos.

( Esta mesma ideia foi excelentemente conduzida hoje na sinagoga Mékor Hayim pelo Rav Elisha numa mishnah Torah digna de um homem de extrema sabedoria interpretativa, como ele. Cada um dos homens qual alma sequiosa de saber tem uma parcela do saber que colhe da abundância que jorra infinitamente da Torah. Como a água na rocha que penetra doce e percuciente. Assim a Torah nos nossos corações. Rabi Akiva nos disse isto. Nós procuraremos fazer o mesmo, receber a Lei, o Shabat, noutro tempo. No mesmo mundo religioso em que a Torah nos orienta).

Cada um desabrocha em um momento diferente da vida. Principalmente quando o assunto é felicidade. Cada indivíduo requer uma certa "temperatura externa" e "condições ambientais" específicas para despertar seu potencial de realização pessoal. Mas nada disso adiantará se cada um não regar sua árvore com amor, dedicação e empenho. Somente assim, o ser humano será capaz de suportar as mais fortes tempestades.