David Abayev é um contabilista bem sucedido de Manhattan (EUA). Estudou em escolas norte-americanas, usa roupa profissional de empresário, fala o inglês perfeito, mas, até 1991 ele viveu no Uzbequistão. Abayev tem um visão diferente sobre a família do que a maioria de seus colegas de trabalho. Com 29 anos de idade, ele ainda vive com seus pais, porque na cultura judaica de Bukharian (país da Ásia Central), os adultos saem das suas casas somente para começar sua própria família. Abayev quer começar casado, mas primeiramente deve encontrar uma mulher judia de Bukharian e que seja aprovada por seus pais. Diz ele que só manterá relações sexuais, ou viverá com uma mulher somente após a união conjugal.
Abayev admite que não pode, enquanto solteiro viver longe dos olhos dos seus pais. Eu realmente não posso fazer isso, diz. Se você sai, está se ferindo. Você pode encontrar um trabalho e uma namorada, mas você não terá uma conexão com a sua família. Você não terá o bachsh - prato tradicional de Bukharian -, na noite de sexta-feira, afirma. Abayev é um de 40 a 50 mil judeus da Bukharian na América do Norte -- que se esforça para manter sua identidade ao se confrontar com as pressões econômicas e culturais dos Estados Unidos.
Fonte: JTA News - Esta é uma publicação da Congregação Israelita Paulista (CIP), do Departamento de Comunicação
